Os seis maiores bancos a operar em Portugal alcançaram, no seu conjunto, um resultado líquido superior a 2,5 mil milhões de euros em 2022, uma melhoria de quase 70% face ao ano anterior. É legítimo que se questione se este é um fenómeno global em contexto de crise económica, situação causada por uma inflação galopante, taxas de juro elevadas e, portanto, uma perda de compra notória. Curiosamente, não podemos afirmar que se trata de um festim de lucros a nível global. Aparentemente, os nossos gestores bancários estão muito acima da média.